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sábado, 15 de janeiro de 2011

Mais vítimas são encontradas durante buscas na Região Serrana do Rio



Prefeituras e Corpo de Bombeiros confirmam 596 mortos após chuvas.
Equipes tentam chegar a áreas ainda isoladas após a tragédia.
Subiu para 596 o número de vítimas na Região Serrana do Rio, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros de Itaipava.

Segundo o último levantamento das prefeituras, são 265 mortos em Nova Friburgo, 259 em Teresópolis, 51 em Petrópolis,19 em Sumidouro e 2 em São José do Vale do Rio Preto.

Já a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informou que o número de mortos é 59, sendo 267 em Nova Friburgo, 257 em Teresópolis, 49 em Petrópolis e 18 em Sumidouro.

A Polícia Civil informou que 583 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 257 em Teresópolis, 262 em Nova Friburgo, 41 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e 4 em São José do Vale do Rio Preto.

Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. A Defesa Civil não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais nessas cidades.
15/01/2011 09h07 - Atualizado em 15/01/2011 18h17
Mais vítimas são encontradas durante buscas na Região Serrana do Rio
Prefeituras e Corpo de Bombeiros confirmam 596 mortos após chuvas.
Equipes tentam chegar a áreas ainda isoladas após a tragédia.

Do G1 RJ
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Subiu para 596 o número de vítimas na Região Serrana do Rio, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros de Itaipava.

Segundo o último levantamento das prefeituras, são 265 mortos em Nova Friburgo, 259 em Teresópolis, 51 em Petrópolis,19 em Sumidouro e 2 em São José do Vale do Rio Preto.

Já a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informou que o número de mortos é 59, sendo 267 em Nova Friburgo, 257 em Teresópolis, 49 em Petrópolis e 18 em Sumidouro.

A Polícia Civil informou que 583 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 257 em Teresópolis, 262 em Nova Friburgo, 41 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e 4 em São José do Vale do Rio Preto.

Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. A Defesa Civil não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais nessas cidades.
Moradores observam destruição provocada pelas chuvas em Nova Friburgo.Moradores observam destruição provocada pelas chuvas em Nova Friburgo. (Foto: Celso Pupo/G1)

Em Nova Friburgo voltou a chover forte neste sábado e ruas voltaram a ficar alagadas. O nível do Rio Bengalas voltou a subir e está próximo de transbordar novamente. Moradores reclamam de saques em áreas interditadas da cidade.

Em Teresópolis, também voltou a chover neste sábado. Aos poucos, os problemas de comunicação na cidade começam a se resolver. A cidade recebe reforço de mais 130 homens da Força Nacional e os desabrigados ganharam quatro telefones gratuitos para falarem com famílias.

Já em Petrópolis, os serviços essenciais começam a ser normalizados. A prioridade ainda é a região do Vale do Cuiabá, onde ainda há áreas isoladas. O Exército disponibilizou três caminhões e 105 homens para ajudar nas buscas no distrito de Itaipava.

Os serviços de água e luz ainda são precários na Região Serrana. Em Teresópolis, 60% da população continua sem abastecimento de água.
Cabral decreta luto no RJ
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias, pelas vítimas das chuvas na Região Serrana do Estado. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.

A presidente da República, Dilma Rousseff, decretou luto oficial de três dias. A homenagem teve início na sexta-feira (14) e se encerra no domingo (16).
Maior tragédia da história
Esta já é considerada a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.

No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Relembre outras tragédias.

g 1

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