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terça-feira, 10 de maio de 2011

Record faz proposta milionária para ter Datena de volta


A Record fez uma oferta milionária para ter de novo o apresentador José Luiz Datena, 53, hoje contratado da Band e uma de suas maiores audiências. A negociação vem ocorrendo em sigilo nos últimos dias. Procurada, a Record não quis se pronunciar sobre o assunto.
Entre os itens oferecidos pela Record estão um salário em torno de R$ 1,4 milhão e o fim de um processo judicial que a Record move contra ele, por quebra de contrato. O apresentador deixou a Record litigiosamente, pela última vez, em 2003. Um ano antes ele já havia rescindido o contrato com a emissora para assinar com a RedeTV!

Mas, como se indispôs rapidamente com a direção da RedeTV!, Datena rompeu novamente contrato e voltou à Record, de onde saiu novamente em fevereiro de 2003. Nesse ínterim já estava sendo processado também pela RedeTV!
Um mês depois, em março de 2003, ele assinou com a Band, com quem renovou contrato por cinco anos no final de 2010, graças ao ibope crescente de seu "Brasil Urgente" e do "SP Acontece". O contrato atual prevê que a Band pagaria os prejuízos de uma eventual derrota judicial de seu contratado para a Record e RedeTV!

Em 2010, o apresentador foi sondado pelo próprio Silvio Santos para mudar para o SBT. Foi justamente o fato de seu contrato com a Band ter essa "garantia judicial" que inviabilizou sua contratação pelo SBT.

Mas, no caso da Record, a emissora oferece o fim de seu próprio processo, que hoje está por volta de R$ 10 milhões, sendo que a emissora já ganhou em mais de uma instância. A TV também terá de bancar eventuais multas de rescisão para a Band, além de assumir eventuais ônus também com o processo que a RedeTV! move contra ele.

Talvez uma referência a si próprio, Datena falou no começo da tarde desta terça-feira, no esportivo "SP Acontece", sobre o convite milionário que o meia santista Ganso recebeu do Corinthians: "Isso não significa nada. Tanta gente recebe proposta de emprego com salário maior em outra empresa, e ainda assim não vai."


FOLHA

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