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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

V Feira de Cultura de Mandiroba é realizada com o tema: Convivência no Semiárido


Viver numa região como a nossa requer hábitos e costumes particulares, que vão se passando de pais para filhos e se enraízam num cenário de muita luta e perseverança. Ilustrar esse tipo de cultura foi o desafio proposto pelos professores e alunos das escolas públicas do Distrito de Mandiroba para a V Feira de Cultura realizada nesse ultimo dia 15 de outubro de 2011.
Assim como nas outras que acompanhamos, a Quinta Feira foi realizada com muita riqueza de detalhes, a vida do sertanejo do semiárido foi levada para dentro da escola, seus costumes, suas crenças e seu cotidiano.
O objetivo principal foi mostrar que é possível viver bem no semiárido brasileiro que é uma área compreendida pelo nordeste e o norte dos estados de Minas Gerais e Espirito Santo, onde a maior parte do ano passa-se na seca, com muito calor e poucos recursos.
Umas das organizações que atua para melhorar a vida das pessoas é a ASA (articulação do Semiárido) na construção de cisternas para armazenamento de agua de chuva com o fim principalmente na higiene pessoal (escovação de dentes) e alimentação.
O governo federal e estadual também atua para melhorar a vida das pessoas com a liberação de recursos para os projetos LUZ PARA TODOS, ÁGUA PARA TODOS e BOLSA FAMILIA que foram retratados e que você deve conhecer ao menos uma pessoa beneficiada por um desses ou de outros projetos.
Uma região tão rica na cultura não poderia deixar de ser lembrada. O poeta Patativa do Assaré foi lembrado por suas poesias. Canções do Luís Gonzaga como O ULTIMO PAU DE ARARA também teve sua letra exposta. Livros originais do Escritor Jorge Amado também foi exposto à disposição dos visitantes que lotaram as dependências da escola Orlando Fernandes Laranjeiras.
A religiosidade foi representada por uma réplica da Igreja fundada na Rocha de Bom Jesus da Lapa, também os leilões ofertados nas festas de padroeiros espalhados pela região. Havia também fotos do Padre Cícero.
E mais, hábitos alimentares, trato com animais e tratos com a natureza também não poderiam estar de fora desta linda exposição.
Para conseguir todos esses dados, os professores e alunos pesquisaram por vários meses, desde junho e trabalharam com afinco dois dias para a montagem de todas as maquetes e a gratificação veio com a presença e o reconhecimento da comunidade que se enriquece mais com conhecimento.

FOLHA SEBASTIANENSE

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