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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Atestado de óbito de homem vivo seria cancelado, mas ele morreu antes

Pescador de Itabuna teve corpo reconhecido por engano em 2012.
Ele morreu domingo, antes do documento antigo ser cancelado.

O homem que teve o corpo reconhecido ano passado ao ser considerado morto pela família chegou a ter o cancelamento do atestado de óbito solicitado, mas morreu antes do prazo de 15 dias necessários para invalidar o documento. Pedrito de Jesus Conceição, de 35 anos, morreu domingo (4), em Itabuna, cidade localizada no sul da Bahia.
Há duas semanas, o juiz Gláucio Klipel da 4ª vara cível de Itabuna deu uma sentença determinando a anulação da certidão de óbito. O corpo do pescador permanece no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e só vai ser liberado quando a família receber do cartório a anulação da certidão de óbito antiga.
Caso
Pedrito morreu na madrugada de domingo, no bairro Califórnia, na periferia de Itabuna. Ele foi baleado e o corpo encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica da cidade, mas a família não conseguiu retirar o corpo da vítima, que teve um atestado de óbito emitido em seu nome em 2012.
Em contato com o G1, a polícia disse que em 2012 o irmão da vítima havia reconhecido o corpo de um homem no DPT, como sendo de Pedrito. A família fez o enterro e recebeu a certidão de óbito em nome dele. Um mês depois do "falso enterro", Pedrito chegou em casa e a família se deu conta da confusão.

 G1

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